quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Almas...



Temos almas... Aprisionadas dentro de nós...
Por vezes nos faz ouvir a sua voz...
Em um lamento profundo...
Tenta por vezes fugir de nós.

É um fogo que queima...
Incessante tormento...
A tirar o sono...
A rolar na cama.

Um desassossego que nos consome...
Um revirar por dentro...
Debate-se...
Fere-se.

Não tem jeito...
Aquieta-se...
Morre mais uma noite...
A espera do amanhecer.

Hoje eu tenho...
Muitas coisas para fazer...
Plantar um jardim...
Inteirinho com jasmins

Jogar água nas plantas...
Podar as folhas já mortas...
Arrumar a minha porta...
Estar com quem se importa.

Restaurar um vaso quebrado...
E meu coração estilhaçado.
Olhar para meu lado...
Encontrar um coração alado.

sábado, 24 de dezembro de 2011




Natal...
Noite de união...
Noite de harmonia...
Noite de paz dentro de cada família.

Noite abençoada...
Noite de encontro... De quem estava por tempos... Longe.
Noite de sorrisos...
Noite de abraços... Sinceros.

Noite para rever nossas vidas...
Noite para avaliar sentimentos...
Noite para reavaliar decisões...
Noite para se pedir perdão.

Nesta noite...
Há quem não esteja entre os seus queridos...
Cada qual por seus motivos...
Uns... Pela distancia física...
Outros pelo custo financeiro.

Ainda outros...
Pela falta de carinho...  
Pela falta de apego...
Pela desunião existente...
Pela confusão da mente...
Ou simplesmente... Desapego.

Meu desejo desta noite...

Que se abram os corações...
Que se encham de perdão...
Que libertem seus grilhões.
Que perdoem seus irmãos...

(pai, mãe, padrasto, madrastas, filhos, tio, tia, ex-mulher, ex-marido, ex-namorados, ex-amigos... avô, avó e tantos outros que podem ter lhe ferido.)

domingo, 18 de dezembro de 2011


Eu escrevo...
E tem quem escrevinha.
Tem quem escreve cartas...
Outros... Umas poucas linhas.

Eu prefiro as verdades...
Em forma de poesias...
Outros preferem as mentiras...
Jurando ser sua sina

Eu falo de sonhos desfeitos...
Do amor que dói no meu peito.
Da paixão por aquele sujeito.
Cada um escreve de um jeito.

Eu gosto do verso rimado...
Ao falar de meu amado.
Mas há quem fique calado...
Ou escreve desalinhado.

Eu escrevo... meus versos e poesias.
Por que minha alma reclama...
Pois é ela que declama...
Quando a caneta me chama.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cacos

 

Cacos...

Em cacos está minh’alma...
Em cacos meu coração...
Em cacos estão meus sonhos...
Em cacos estilhaçados ao chão.

domingo, 16 de outubro de 2011

sobrevivência

Sobrevivência.

Alguém me ensine... a ser de pedra... por favor!
Alguém me ensine... a beijar na boca... sem ter nada de amor.
Alguém me ensine ...a ir para cama... logo no primeiro encontro.
Alguém me ensine... a não sentir nada... nem dor... e nem amor.
Alguém me ensine... a fazer sexo... apenas casual... sem pensar no amanhã... sem me entregar por inteiro... me ensine por favor!!!
Alguém me ensine... a sair cada dia com um homem...
Alguém me ensine... a sempre ser vazia...
Alguém me ensine... a não ter nada de lembranças... nem as boas...nem ruins.
Alguém me ensine... a esquecer os meus sonhos de menina.
Alguém me ensine... por favor!!! a construir uma alma vazia.
Alguém me ensine... por favor! a ser uma vadia.
Alguém me ensine... por favor! a ser pequena e mesquinha.
Alguém me ensine... por favor! pra sobrevivência minha.
Alguém me ensine... por favor!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

aprendi com você.

Com você eu aprendi...
A não esconder o que sinto...
A mostrar meus sentimentos...
A não deixar sufocar em meu peito.
A ler minhas poesias...
Para quem quisesse ouviu.
E esta eu fiz pra você.
As demais... vou voltar a esconder.

Talvez um dia você também aprenda comigo...
A não se esconder atrás do medo...
Do que vai acontecer amanhã.
Se vai chorar ou vai sofrer...
Isto você só vai saber...
Esperando o dia chegar...
E então somente... Viver.

É por isto que sempre dizia...
Para aproveitar o momento...
Ele acontece no agora...
O minuto seguinte não tem como prever...
Não tem como se proteger...
A vida vem sem cartilhas...
Sem manual de instrução.

A vida é só sua... e está em suas mãos.
Se um dia achar que errou...
Não tarde em voltar atrás...
Tentar ser feliz...
Não é humilhação...
É devoção...
Ao seu próprio coração.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

divagações


Desculpe-me por algumas frases
Desculpe-me por alguns versos
São partes confusas do pensamento
Partes confusas de nossas lembranças.

Não quero ferir... nem criticar...
Nem tão pouco cutucar estas novas feridas...
São apenas coisas que ficam na mente.

Que saem nas palavras escritas...
Para tentar diminuir a dor da ferida...
Que fica dentro do peito.
Que saem aleatoriamente.
Tentando arrancar do meu peito.
A dor que ficou aqui dentro.

contaminado


Quantas vezes ouvi seus lamentos...
Reclamando daquele sujeito
Que queria tudo no seu tempo...
Tudo do seu jeito.

Até que sufocado...
Deu seu grito de liberdade
E não percebe agora...
O quanto estava impregnado.

Hoje... Querendo tudo...
Exatamente do seu jeito...
Dentro apenas do seu tempo...

Hoje... ontem...a sufocada fui eu.
E você nem percebeu.

sábado, 6 de agosto de 2011

paixão

Quantos beijos serão necessários
A tua boca beijar...
Pra me matar dentro do peito...
E esta paixão sufocar?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

vida


A vida é complicada?
Ou a gente é que complica?
Seria tudo tão fácil...
Fazer o que o coração está pedindo.

sábado, 30 de julho de 2011

um dia errado.


Um dia errado...
Começa com um convite...
Mas na carreira entre um compromissos e outro é necessário ser recusado, com grande pesar na alma. Do outro lado acredito a mesma coisa e com um agravante: em dobro. Depois de uma noite quase perfeita entre pasteis e recitais de poesias, um pouco de TV, um conto contado, risos, olhares, felicidade no ar. No final três almas dormindo dividindo o mesmo espaço.
Carinhos, cantinho do aconchego. Quando já todos sonhavam, ora sonhos, ora vigília e na hora dos sonhos; sonhava com a própria cena. Quando já muito tarde, o telefone toca, sem jeito com dor no peito que se divide ao meio; levanto-me. Hora de partir o que já ha muito partido.
Ao amanhecer sem nada entender três vidas retomam sua vida. Café sozinha, café a dois, depois que o telefone desligou.

Deu-me vida


Eu fui vivendo...                                                         
Me Isolando...
Me Escondendo...
Já era quase invisível...
Quando você olhou e me viu...
Dizia que eu era linda...
Que ha muito me esperava...
Só não sabia ao certo...
A hora de minha chegada...
Mas comigo já sonhava.

Eu olhava desconfiada...
Em mais nada acreditava...
A vida apenas passava.
Eu vivia anestesiada.
Com o amor!!!  Não mais sonhava.

Mas você me acordou...
Deste meu mundo hibernado.
Me trouxe novo a vida.
Me resgatou.
Me amou.
Curou minha feridas.

Em teus braços descobri,
A leveza de existir.
Em teus beijos encontrei,
A felicidade... Outra vez.
O meu corpo no seu corpo se encontrou.
Minha alma fecundou.

O amor...
Esta semente...
Que fica guardada aqui dentro.
Bem aqui neste silencio.
Que tua alma por vezes reclama.

E agora o que fazer se tiver te esquecer?
Estou aqui...
E não sei o que fazer.
Se declamo ou faço rima...
Com você na minha frente.

Quer saber?

Meu pensamento não quer rima...
Só quer a liberdade
De poder sair dizendo...
Que te amo loucamente.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

poetas



Poetas (escritor)

Tem poetas que escreve...
Poesias encomendadas...
Porem as poesias mais belas...
São aquelas vomitadas.

Aquelas que sangram na alma...
Aquelas que gritam no coração...
Aquelas dos loucos desejos
Aquelas de amor e paixão.

terça-feira, 26 de julho de 2011

uma hora sou eu... outra é você

Uma hora é você...
Outra hora sou eu.

Medo...
Vazio...
Solidão.

Uma hora sou eu...
Outra hora é você.

Desespero...
Inquietude...
Devastação.

Uma hora é você...
Outra hora sou eu.

domingo, 24 de julho de 2011

sou eu... e é voce.

Às vezes o ser humano tem pressa...
De ajeitar a sua condição...
Não compreende que o outro...
Tem as suas aflições.
Às vezes é complicado...
E só ha compreensão...
Quando você vive esta lição...
Dentro das suas condições.
Quando se trata do outro...
Parece tudo tão fácil...
Parece tudo tão simples.
Quer correr...
Quer fazer as coisas no seu tempo...
O outro que corra atrás...
É difícil esperar...
Quando tudo em sua vida...
Parece estar no seu lugar.
Parece ser egoísmo...
De alguém que se esqueceu...
Do tanto que de dizia...
Há uns dois anos atrás.
Que sempre me repetia...
Não fale nada... por nada!
Ainda não é o meu tempo...
Ainda tenho uns dez anos...
Para poder sair voando.
Agora o tempo é meu.
É difícil...
E nem um ano meu deu.
Mas isto já era previsto...
Tola mesmo fui eu.

sábado, 23 de julho de 2011

meu anjo.


Um anjo passou por aqui...
Em suas asas me recolhi.
Entreguei meu coração...
Para minha proteção

Por castigo recebi...
A maldição da paixão.
O anjo bateu asas e voou...
E eu fiquei por aqui...

Cai de suas asas... Desfaleci...
Em mil caquinhos me fiz...
Agora já não sei...
Se devo ficar por aqui...

A tristeza é muito grande...
Tamanha eu nunca senti.
Agora o que faço eu...
Sem meu anjo por aqui.

domingo, 3 de julho de 2011

poder do amor.



Tem horas que o amor é perverso.
Agride...
Fere...
Machuca...
Por vezes as lagrimas rolam...
Escorrem...
Transborda...
Deságua...

domingo, 8 de maio de 2011

a rede


A chuva caindo...
Cochichos baixinhos...
A rede ocupada...

A noite entrando...
Amores sonhando...
Carinhos trocados...

A vida passando...
As roupas passada...
Armários selados...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

muros


muros…
que nos separa
que nos isola.
que nos protege
nos da segurança.

muros…
de pedras…
de tijolos…
de concretro armado…

muros de palavras…
é só o começo… 
da distância que nos separa.














é ciúme sim...


É ciúme sim...
Não há como negar...
Se já chegou até no olhar...

É ciúme sim...
Se te faz bem meu confessar...
Encha-se de orgulho seu ego...

Eu confesso...

É ciúme sim...
A você eu vou contar...
Minha alma desnudar...
Em suas mãos me entregar...

É ciúme sim...

quero ficar


Quero ficar...
Até quando não machucar...
Não sei se mais um mês...
Não sei se mais um ano...
Cinco... Dez... Vinte talvez...
Só não quero cobrar...
Em contra partida...
Não me cobre também...
Que não me julgue pelo silencio...
Que às vezes se faz necessário.
Que não me julgue pelo que digo...
Se não compreende as minhas razões.
Eu só quero ficar...
Até quando não machucar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Re-amar

Re - amar...
Não é difícil...
Difícil é levar adiante...
Quem Re – ama...
Já viveu outras paixões...
Já criou vínculos...
Já viveu uma vida...
Já cicatrizou feridas...
Já teve sonhos desfeitos...
Já teve a dor amarga no peito
O difícil é deixar este dês-amor de lado...
O difícil é acreditar que pode ser melhor...
O difícil é fazer acreditar dentro do peito que será melhor.
Que não haverá mais arrependimentos...
Que não haverá mais contratempos...
Mumurios... Lamentos...
Que não haverá mais decepções...
Que não haverá mais separações...
Perdas... desilusões...
Difícil é não ter medo...
Deste Re-amor... Presente.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

a vida...

A vida...
Uma eterna caixinha de surpresas...
Qual será a de hoje???

coisas da vida...


Não há como prever...
Não há como saber...
Se vai doer...
Somente vivendo pra ver.

Se o medo invade a alma...
Paralisia o ato...
Não tem como saber...
Se vai chorar...
Ou vai sofrer.

A vida caminha...
Tranqüila no seu tempo...
No descompasso apenas...
De nossos próprios pensamentos.

Mas a mente e o coração...
Eternos rivais...
Entre os sentimentos e a razão...
Anseios... coisa ser humano...
Bicho só pensa a próxima refeição...
Enquanto todos aqui...
Aflitos...
Dentro de nossas confusões.
Armadilhas do coração.


a vida é assim amigo Mathias...
se sofre para chegar até aqui...
com certeza sofre muito mais para sair.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

palavras


Há certas palavras...
Com o mesmo poder de uma bomba atômica.
Depois de lançadas...
Não adianta procurar por mais nada.

Por Rita Peripato

sexta-feira, 1 de abril de 2011

amor

Talvez o amor seja um grito sufocado…
Poucos se rendem a ele…
Poucos se pronunciam na identidade…
Talvez por medo? Vergonha?
Ou até mesmo medo do identificável.
Eu de minha parte…
Entrego-me aos versos…
Com mais afinidade por ser discreto…
Por ser inidentificável o verbo: amo… quem?
Este quem que fica preso nos versos.
Este quem… que só eu sei… a ninguém me entrego…
Mas no final…
O amor carrego.