sábado, 30 de julho de 2011

um dia errado.


Um dia errado...
Começa com um convite...
Mas na carreira entre um compromissos e outro é necessário ser recusado, com grande pesar na alma. Do outro lado acredito a mesma coisa e com um agravante: em dobro. Depois de uma noite quase perfeita entre pasteis e recitais de poesias, um pouco de TV, um conto contado, risos, olhares, felicidade no ar. No final três almas dormindo dividindo o mesmo espaço.
Carinhos, cantinho do aconchego. Quando já todos sonhavam, ora sonhos, ora vigília e na hora dos sonhos; sonhava com a própria cena. Quando já muito tarde, o telefone toca, sem jeito com dor no peito que se divide ao meio; levanto-me. Hora de partir o que já ha muito partido.
Ao amanhecer sem nada entender três vidas retomam sua vida. Café sozinha, café a dois, depois que o telefone desligou.

Deu-me vida


Eu fui vivendo...                                                         
Me Isolando...
Me Escondendo...
Já era quase invisível...
Quando você olhou e me viu...
Dizia que eu era linda...
Que ha muito me esperava...
Só não sabia ao certo...
A hora de minha chegada...
Mas comigo já sonhava.

Eu olhava desconfiada...
Em mais nada acreditava...
A vida apenas passava.
Eu vivia anestesiada.
Com o amor!!!  Não mais sonhava.

Mas você me acordou...
Deste meu mundo hibernado.
Me trouxe novo a vida.
Me resgatou.
Me amou.
Curou minha feridas.

Em teus braços descobri,
A leveza de existir.
Em teus beijos encontrei,
A felicidade... Outra vez.
O meu corpo no seu corpo se encontrou.
Minha alma fecundou.

O amor...
Esta semente...
Que fica guardada aqui dentro.
Bem aqui neste silencio.
Que tua alma por vezes reclama.

E agora o que fazer se tiver te esquecer?
Estou aqui...
E não sei o que fazer.
Se declamo ou faço rima...
Com você na minha frente.

Quer saber?

Meu pensamento não quer rima...
Só quer a liberdade
De poder sair dizendo...
Que te amo loucamente.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

poetas



Poetas (escritor)

Tem poetas que escreve...
Poesias encomendadas...
Porem as poesias mais belas...
São aquelas vomitadas.

Aquelas que sangram na alma...
Aquelas que gritam no coração...
Aquelas dos loucos desejos
Aquelas de amor e paixão.

terça-feira, 26 de julho de 2011

uma hora sou eu... outra é você

Uma hora é você...
Outra hora sou eu.

Medo...
Vazio...
Solidão.

Uma hora sou eu...
Outra hora é você.

Desespero...
Inquietude...
Devastação.

Uma hora é você...
Outra hora sou eu.

domingo, 24 de julho de 2011

sou eu... e é voce.

Às vezes o ser humano tem pressa...
De ajeitar a sua condição...
Não compreende que o outro...
Tem as suas aflições.
Às vezes é complicado...
E só ha compreensão...
Quando você vive esta lição...
Dentro das suas condições.
Quando se trata do outro...
Parece tudo tão fácil...
Parece tudo tão simples.
Quer correr...
Quer fazer as coisas no seu tempo...
O outro que corra atrás...
É difícil esperar...
Quando tudo em sua vida...
Parece estar no seu lugar.
Parece ser egoísmo...
De alguém que se esqueceu...
Do tanto que de dizia...
Há uns dois anos atrás.
Que sempre me repetia...
Não fale nada... por nada!
Ainda não é o meu tempo...
Ainda tenho uns dez anos...
Para poder sair voando.
Agora o tempo é meu.
É difícil...
E nem um ano meu deu.
Mas isto já era previsto...
Tola mesmo fui eu.

sábado, 23 de julho de 2011

meu anjo.


Um anjo passou por aqui...
Em suas asas me recolhi.
Entreguei meu coração...
Para minha proteção

Por castigo recebi...
A maldição da paixão.
O anjo bateu asas e voou...
E eu fiquei por aqui...

Cai de suas asas... Desfaleci...
Em mil caquinhos me fiz...
Agora já não sei...
Se devo ficar por aqui...

A tristeza é muito grande...
Tamanha eu nunca senti.
Agora o que faço eu...
Sem meu anjo por aqui.

domingo, 3 de julho de 2011

poder do amor.



Tem horas que o amor é perverso.
Agride...
Fere...
Machuca...
Por vezes as lagrimas rolam...
Escorrem...
Transborda...
Deságua...